Bem apanhado. Nenhuma figura pública, com responsabilidades políticas e de Estado, deve estar imune à crítica e ao escrutínio do bom jornalismo e do bom cartoonismo. Mesmo que, provavelmente, e a confirmarem-se os factos, tudo isto seja mais um caso patológico, a necessitar tanto de psicólogos e psiquiatras como de polícias. Dito isto, recomendo que futuramente, perante situações recorrentes entre muitas figuras políticas portuguesas que pegarão certamente em malas, desta vez com muito dinheiro, tudo seja tratado com a mesma objetividade e imparcialidade. Se não, voltaremos a reger-nos com avelha máxima portuguesa do Estado Novo: "para os nossos amigos, tudo; para os nossos inimigos, nada; para os restantes, cumpra-se a lei".